"Por uma cultura de Paz"

“Por uma cultura de Paz"

quarta-feira, 26 de março de 2008

AAP - Mandala


Ajude Aumentar a Paz - AAP
É um programa do American Friends Service Committee, que ensina abordagens não-violentas na resolução de conflitos e na transformação social. O AAP foi desenvolvido para adolescentes a partir do Projeto Alternativas à Violência (PAV). Através de oficinas de 20 horas, e de atividades de manutenção, as pessoas participantes constroem habilidades para resolver conflitos sem violência; analisam o efeito das injustiças sociais nas suas vidas e nas vidas de outras pessoas; trabalham na tomada de ações para mudanças positivas, não-violentas, pessoais e sociais.
As três oficinas de AAP objetivam aumentar os níveis de desenvolvimento de habilidades. As pessoas participantes têm a oportunidade de terminar essas séries e tornarem-se elas próprias facilitadoras de AAP. As atividades dentro da rede de trabalho AAP ajudam quem participa a mover-se da visualização de mudanças pessoais e sociais, para a tomada de ação rumo às mudanças.
Oficina Básica: focaliza a construção de uma comunidade de confiança no grupo, trabalhando as habilidades básicas de resolução de conflitos, desenvolvendo auto-estima, autoconfiança, solidariedade e cooperação.
Oficina Avançada: examina as causas subjacentes da violência (ex: poder, raiva, medo) e focaliza um tema escolhido pelas pessoas participantes.
Oficina Formação de Facilitadores e Facilitadoras: focaliza o aprender a trabalhar como parte de uma equipe de liderança, aprender a dar e receber feedback, desenvolver autoconfiança como líder e aprender a facilitar facilitando.
Atividades de manutenção: são oficinas de duas a quatro horas para dar continuidade às ações afirmativas não-violentas.

terça-feira, 25 de março de 2008

Meio Ambiente



Os 10 Mandamentos do Meio Ambiente

1
. Ama a Deus sobre todas as coisas e a Natureza como a ti mesmo.
2. Não defenderás a Natureza em vão com palavras, mas através de Teus Atos.
3. Guardarás as Florestas Virgens e os Oceanos, pois tua vida depende deles.
4. Honrarás a Flora, a Fauna, todas as formas de Vida e não apenas a Humana.
5. Não matarás, sem a necessidade de sobrevivência.
6. Não pecarás contra a pureza do Ar, deixando que a Indústria suje o que os seres vivos respiram.
7. Não furtarás da Terra sua camada de húmus, condenando o solo a esterilidade.
8. Não Levantarás falso testemunho, dizendo que o lucro e o progresso justificam teus crimes.
9. Não Desejarás para teu proveito, que as fontes e os rios se envenenem com Lixo Industrial e Doméstico.
10. Não Cobiçarás objetos e adornos para cuja fabricação é preciso destruir a Vida: A terra também pertence aos que ainda estão por nascer.

segunda-feira, 24 de março de 2008

quinta-feira, 20 de março de 2008

Projeto Alternativas à Violência (PAV)


O Projeto Alternativas à Violência (PAV) estimula e aumenta a auto estima. Aprendemos a ouvir com qualidade, falar com cuidado por si e pelo outro atua na formação de comunidade fazendo com que o grupo seja confiável entre si, e isso dá segurança para expor as suas próprias qualidades e limitações. O grupo faz as atividades da oficina e vai construindo seu próprio bem-estar e acolhimento.

Os participantes vão sentindo a confiança no grupo e se liberta para perceber-se a si mesmo como pessoa valiosa o que qualifica seu potencial. Ela se sente segura para atuar da maneira que lhe parece ser a melhor. A confiança em seus parceiros permite que se exponha sem medo, tanto seus potenciais como limitações.

quarta-feira, 19 de março de 2008

São Objetivos do Serpaz!


São objetivos do SERPAZ:
a) A educação para a paz através dos programas Projeto de Alternativas à Violência (PAV) e do Projeto Ajude a Aumentar a Paz (AAP) fomentando uma cultura de paz;
b) promover a paz entre os seres humanos, facultando a concretização dos direitos humanos, possibilitando a igualdade de gênero, fazendo frente à discriminação, ampliando a inclusão social;
c) promover movimentos que desencadeiem legislação antibelicista, que visem ao desarmamento e que impeçam a fabricação e o uso de minas terrestres;
d) promover a resolução não violenta de conflitos;
e) objeção de consciência;
f) atuar em solidariedade a países e grupos em guerra;
g)em situações de guerra, atuar para que seja impedida a participação de crianças;
h) promover a liberdade quanto à orientação sexual;
i) lutar pela defesa dos direitos indígenas e do seu empoderamento;
j) apoiar as ações de outras organizações de educadores para a paz.


terça-feira, 18 de março de 2008

Sonho Realizável? Por Ricardo Wangen


“Um princípio é um princípio, e ele jamais deveria ser diluído
por causa da nossa incapacidade de colocá-lo em prática.
Temos que nos esforçar para realiza-lo e o esforço
deve ser consciente, deliberado e duro”.
M. K. Gandhi-(1939)
Nestes dias, manifestações aparecem na internet e nos jornais com o título “sonho roubado” e “esperança seqüestrada” etc. Títulos assim, perante os escândalos e mentiras provocam na gente uma pergunta — estamos fadados a conviver com a cultura de violência para sempre? A idéia dos premiados de Nobel de Paz de promover uma cultura de paz é algo viável?
Sonhos de paz não são algo recente. Já os profetas do Antigo Testamento tiveram seus sonhos de paz. Francisco de Assis teve o seu sonho de paz. Gandhi teve seus sonhos de paz. Martin Luther King Jr. teve seu sonho de paz. Dom Helder Camara teve seu sonho de paz, e muitos outros tiverem seu sonho de paz, e eu e você, leitor, temos o nosso sonho de paz. O que vamos dizer, sonhar é um exercício fútil??
Corrupção não é alheio aos militantes de paz. A experiência amarga demonstra desvio de dinheiro e abusos de poder entre os responsáveis nos movimentos de Serviço de Paz e Justiça desde seu início em 1978. Mas, refletindo sobre esses desvios precisamos dizer que todos nós, engajados naquele tempo, de uma forma ou outra fomos cúmplices daquele desvirtuamento dos nossos princípios.
Para abreviar a palavra façamos uma pergunta, o que devemos aprender desses acontecimentos? Como resposta eu diria o seguinte: (1) Precisamos reafirmar a ideologia da democracia radical, mútua e não hierárquica. Onde existe hierarquia sempre há possibilidade de abuso de poder e desvirtuamento dos nossos princípios. Todos nós somos capazes de cair na desgraça de desviar bens para o nosso próprio benefício. Por isso, é importante criar e viver em comunidade. Como participante eu necessito de apoio e crítica dos outros membros do nosso grupo. (2) Comunicação e transparência devem ser o óleo que lubrifica a nossa convivência. Se estamos na função de liderança não há necessidade de assumir uma responsabilidade sozinho. É importante reconhecer as nossas limitações e pontos fortes. Delegar tarefas estimula participação e o sentido comunitário. (3) Estamos engajados/as e dedicados/as a uma causa, a causa de criar uma consciência da necessidade de uma cultura de paz. Neste sentido eu me lembro uma das Bases do Poder Transformador, número 10, que diz, “mantenha-se disposto/a a sofrer por uma causa importante”. O nosso lucro não se mede em termos de dinheiro ou capitalismo, mas em termos da convicção de que o sonho é realizável apesar dos senões que nos cercam. Aqui a palavra militar tem seu uso correto. Temos uma causa e uma meta em direção ao qual estamos marchando. Militar significa dedicação total a alcançar o alvo. Se queremos ser militantes da paz há necessidade de fazer uma triagem das nossas prioridades. (4) Isto nos conduz para o último ponto. A nossa sociedade puxa para muitos lados, sem dúvida para lados importantes. A grande dificuldade do SERPAZ é a dispersão. Dispersão enfraquece a nossa luta e dilui a causa pela qual estamos dedicados/as. Temos muitas causas justas e boas mas, talvez no momento devemos nos dedicar ao desarmamento até a votação do referendo em outubro. A luta vai ser ferrenha e a fábrica de armas, Taurus, já deu R$50.000,00 ao Roberto Jefferson para lutar contra o desarmamento, e a política de Bush, através do American Rifle Association está investindo muito para atrapalhar a votação, pois tem medo que Brasil será um modelo de desarmamento e pelo efeito dominó, também afetará os Estados Unidos. Enfim, vocês, como militantes do SERPAZ são modelos de atuação e semeadores de uma nova consciência. A luta exige energia, como um amigo disse: - A energia rebelde de Jesus, que se rebelou contra desigualdade, discriminação, injustiça , dogmatismo e a violência.
Ricardo Wangen

segunda-feira, 17 de março de 2008

Serpaz?

  O SERPAZ é uma Associação, sem fins lucrativos. Provém de um movimento que começou em 1978, durante a ditadura, para lutar contra a arbitrariedade do militarismo e em prol da justiça e da democracia. Figuras ilustres como: Don Helder Câmara, Jaime Wright, Don Evaristo Arns, Walter Altmann, Domingos Barbé, Richard Wangen contribuíram com suas ações e idéias para a formação desse movimento. A organização atualmente é composta por pessoas com diversas formações; músicos, advogados, teólogos, metalúrgicos, pedagogos, vigilantes, filósofos, lingüistas, pastores, sacerdotes, e estudantes.
 

 É ecumênica, aberta a todas as pessoas; não exclui nenhum elo da sociedade por razões de gênero, econômicas, sexuais ou religiosas e preferencialmente busca atingir aquelas comunidades humanas mais empobrecidas , afim de empoderá-las, para que junto a elas possamos contribuir para a construção de uma nova sociedade.

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