"Por uma cultura de Paz"

“Por uma cultura de Paz"

domingo, 23 de janeiro de 2011

Oficina do Pronasci com Educadores Sociais



Exatamente há um ano atrás, dia 22/01/10, realizamos uma oficina de sensibilização do Projeto Alternativas à Violência com educadores sociais da Secretaria de Assistência, Cidadania e Inclusão Social sendo multiplicadores no bairro Vicentina, onde são executadas ações do Território da Paz, do Programa Nacional de Segurança com Cidadania. Foi muito bem recebida pelos participantes que se envolveram com o tema da afirmação pessoal e da busca pelas raízes da violência, ao fim, pedindo mais.
Outras fotos aqui.
Facilitadores: Binô Brilhante e Daniel Digno.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Liga dos Resistestes à Guerra

Caros e caras militantes da paz!

Confiram o excelente blog em inglês da Liga dos Resistentes à Guerra (War Resisters League) abaixo.

Campanha para não comprar brinquedos de Guerra:
http://www.warresisters.org/node/1113

Quem tiver sugestões de outros sites ou blog coloque nos comentários ou enviem para o email serpaz@serpaz.org.br .

Ricardo Wangen, por Julio Cesar Lima

Pacifistas 

Ricardo Wangen nasceu em Harvey, em 18/06/1924, sendo criado nas pradarias do estado da Dakota do Norte, Estados Unidos. Na escola, recebeu forte dose de patriotismo. Nas Forças Armadas aprendeu a matar. O treinamento fomentou-lhe o ódio e a necessidade de eliminar o inimigo. Ele viu pessoalmente a destruição causada pelas bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki. Onde existia vida, só havia morte. Restou-lhe o silêncio. Tal experiência provocou-lhe profunda reflexão e perturbou-lhe a fé: será que não existem outras maneiras de resolver os conflitos entre nações e entre pessoas? Decidiu, então, lutar para que houvesse justiça de outra maneira. Estudou Teologia, foi ordenado pastor luterano e casou-se com Dorothy Weiblen, com quem teve três filhos. Ensinou Teologia Prática na Faculdade da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e foi co-fundador de entidades de prevenção e de assistência a pessoas portadoras da AIDS/HIV. Com Dom Helder Câmara e outros fundaram o Secretariado Nacional de Justiça e Não-violência no Brasil. O pastor Wangen recebeu o prêmio ‘Dr. Paul A. Boe’ para Serviços Humanitários Cristãos. Além disso, também foi co-fundador da organização ‘Educadores para a Paz’; trouxe para o Brasil o ‘Projeto de Alternativas à Violência’ e instigou a fundação do ‘Serviço de Paz’. Aos oitenta e um anos de idade, faleceu em 15/03/2006. Ricardo era um homem de espírito ecumênico, livre de preconceitos e suas opções de vida deixavam marcas nas pessoas com quem convivia. Com seu forte testemunho de fé e perseverança, tocou a vida de centenas de pessoas, plantando sementes de lutadores e lutadoras para a paz e a justiça, na certeza de que esta ceara florescesse e desse cada vez mais fruto.

Por Julio Cesar Meazza Lima 
(Teólogo, Educador para paz e Paviano)
postado em Outubro de 2010

Lançamento: Território de Paz, por Binô Zwetsch




No dia 17 de dezembro de 2009, o SERPAZ (Serviço de Paz) esteve presente no lançamento do Território de Paz, no bairro Vicentina, em São Leopoldo/RS. Nossa Ong integra uma das 13 ações do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Ministério da Justiça) gerenciado pela Secretaria Municipal de Segurança Pública, da Prefeitura Municipal de São Leopoldo. Assim, a oficina do Projeto de Alternativas à Violência, foi contemplado na ação 10, Projeto Comunidade Segura, na qual objetiva a realização de oficinas de prevenção à violência e cursos profissionalizantes com jovens em situação de vulnerabilidade social. Mais fotos entre aqui.

Treinamento de Facilitadores/as do PAV




Treinamento de Facilitadores/as do Projeto Alternativas à Violência.

Treinador(a)es: Marcos Magnífico, Teresa Translúcida e Binô Brilhante.
Data: 25 e 26 de julho de 2009.
Local: Centro de Espiritualidade Padre Arturo
Bairro Arroio da Manteiga, São Leopoldo/RS.
Mais fotos aqui.
Comentem, pois as fotos estão hilárias!

Privação ritual do prazer, por Clovis Horst Lindner



A Comissão Europeia e várias ONGs estão conclamando os países-membros da União Europeia a apoiar as vítimas de mutilação genital feminina que vivem no bloco e a proteger adolescentes do risco desta prática.

O procedimento envolve a remoção parcial ou completa da genitália externa da mulher e é geralmente executado sob condições precárias de higiene e sem anestesia, em crianças e adolescentes de até 15 anos de idade, representando uma violação severa dos direitos humanos. A prática constitui tortura e degrada a vítima. Trata-se de uma violação dos direitos da mulher à integridade física e também dos direitos da criança. A prática é mais comum na África, em cerca de 30 países onde as crianças e adolescentes são submetidas ao procedimento. Ela é praticada na África, em alguns países do Oriente Médio, comunidades da Ásia, da América Latina e até na Europa.

A mutilação genital feminina já foi explicada e denunciada por este blogueiro (http://clovishl.blogspot.com/2010/02/abaixo-mutilacao-feminina.html), por ser uma prática que viola inúmeros direitos humanos. Apesar de ter sido a postagem campeã de acessos deste blog, a prática perniciosa é pouco conhecida e não tem levado a comunidade internacional a ações que realmente denunciem e combatam esta grave violação contra as mulheres. Para muitos, talvez, a curiosidade tenha sido o principal ingrediente da consulta ao post. Espero que a curiosidade os tenha levado à indignação e à denúncia.

As imagens desta postagem são de dois cartazes de uma campanha da Anistia Internacional contra a prática, que atinge até países da Europa e, infelizmente, também tem casos registrados no Brasil. O principal objetivo dos agressores (por incrível que pareça, na maioria são as próprias mães que realizam a agressão às suas filhas) é manter uma tradição nefasta, que reduz a mulher a mera procriadora, sem direito a prazer.

Mal sabem eles/elas que o prazer sexual é uma das poucas coisas boas que Deus permitiu aos seres humanos levar consigo depois da expulsão do paraíso. O pensamento é de Ricardo Wangen, um saudoso professor de teologia que eu tive na minha juventude. 
 
Publicado em 06/12/2010 por 
 
Clovis Horst Lindner (Comunicador, Publicitário e Pastor Luterano) 
 
em seu blog pessoal.

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